CLÁSSICOS: OPALA DIPLOMATA

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Em 1980, a linha Opala passaria por uma remodelação mais profunda, assumindo formas mais retangulares nas lanternas dianteiras e traseiras. Embora recebesse uma reformulação externa, o interior dos veículo não seria reformulado para 1980, e sim 1981 também com desenho retangular, com exceção do painel de instrumentos, que manteve relógios circulares, junto com um novo volante e novo acabamento, e o reposicionamento da alavanca do freio de estacionamento.

Aproveitando a remodelação a Chevrolet apresenta  a nova versão topo-de-linha Diplomata, mantendo como opcionais o revestimento de vinil (total ou parcial) e outros itens de conforto, que vinha para assumir o lugar que antes pertencia ao Comodoro que passou a ser a versão intermediaria.

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Em 1985 ocorreria uma leve reestilização da linha Opala, como novas lanternas traseiras e a incorporação faróis de milha aos faróis principais. O destaque maior seria nos itens de conforto oferecidos, como vidros, travas, retrovisores, antena e porta-malas elétricos, assim como itens funcionais melhorados (desembaçador traseiro e direção ajustável).[6]

A linha 1988 receberia modificações mais significativas na frente e na traseira, com poucas alterações no interior. Toda linha receberia faróis trapezoidais, grade prateada (preta no modelo SL) lanternas traseiras coloridas e com nova disposição das luzes e apliques na seção central (onde ficava a placa de licença), escondendo o bocal de combustível, e com diferentes cores, conforme a versão. A denominação seria rebatizada para Diplomata SE.

Para o segundo semestre de 1990, o Diplomata SE deixou de contar com a motorização 4 cilindros, ao passo que o velho 4100 ganhou aprimoramentos visando economia. Na potência declarada, contudo, houve um acréscimo de 3 cv, tanto nas versões a álcool, quanto a gasolina. Os exemplares dessa safra, com motor “biela-longa” e demais aprimoramentos, no entanto, sem os pára-choques envolventes, diferenciavam-se dos demais pela ausência de frisos no entorno da lanterna traseira.

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O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. A ocasião de seu encerramento mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul, em protesto a retirada do modelo de linha.

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Uma série limitada especial do encerramento da produção do Opala foi batizada Diplomata Collectors. Foram fabricados em apenas 3 cores: azul Millospreto Memphis e vermelho Ciprius, equipadas com câmbio automático, eram acompanhados de chaveiro com inscrições douradas, traziam um VHS sobre a história do Opala e um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil, tudo dentro de uma pasta de couro. Mesmo nessa versão, a forração em couro preto era opcional.

Vale ressaltar que essa série teve 100 exemplares sem numeração especial nos chassis e frequentemente muitas pessoas pensam (erroneamente) que foram os últimos 100 exemplares fabricados, mas limitaram-se apenas a estar entre os últimos fabricados. A série Collectors não tem numeração de chassis sequencial, significando que entre a fabricação de um veículo e outro, foram fabricados exemplares de outras versões. Porém, todos os exemplares tem numeração de chassis compreendida entre 107.837 e 108.055- destes, todos Diplomatas são Collectors.

A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega (fabricado no Brasil de 1992 a 1998) e depois importado da Austrália até 2012, e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996).

MOTORIZAÇÃO

 

Motor Descrição Potência líquida Torque Fabricação Combustível Carburador
151 4 cilindros 2.5L 88 cv 1980-88 Gasolina Solex H34
151 64cilindros 2.5L 103 cv 1980–84 Etanol Solex H34
151 4 cilindros 2.5L 112 cv 1985–92 Etanol Solex H34
250 – 4.1 6 cilindros 4.1L 132 cv 1980–84 Gasolina
250 – 4.1 6 cilindros 4.1L 132 cv a 4000 RPM 30,1 kgfm a 2000 RPM 1985–90 Etanol Solex H34
250 – 4.1 6 cilindros 4.1L 132 cv a 4000 RPM 1985–89 Gasolina DFV 446
250 – 4.1 6 cilindros 4.1L 121 cv a 3800 RPM 29,0 kgfm a 2000 RPM 1991–92 Gasolina Solex 3E
250 – 4.1 6 cilindros 4.1L 141 cv 32, 8 kgfm a 2500 RPM 1991–92 Etanol Solex 3E
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