O novo Mustang BullittTM tem transmissão manual e exibe uma bola branca na manopla do câmbio, como um tributo ao modelo original. Também vem com válvula ativa no sistema de escapamento, tunada para dar ao carro um ronco característico.
Outro equipamento de série é o painel de instrumentos com tela digital de 12 polegadas, igual à do novo Mustang que começa a ser vendido no Brasil este ano, mas com uma tela de boas-vindas exclusiva, em verde, e a imagem do BullittTM estampada.
“Como Steve McQueen, este novo BullittTM agrada sem fazer esforço”, diz Darrell Behmer, designer chefe do Mustang. “Como designer, é o meu Mustang preferido, despojado de listras, spoilers e emblemas. Ele não precisa gritar para ser notado – é simplesmente legal.”
Suas opções de cor são limitadas ao preto Shadow e ao clássico verde Dark Highland usado no filme. Outras características que homenageiam o carro dirigido por McQueen são os frisos finos cromados ao redor da grade e das janelas dianteiras e as clássicas rodas de alumínio de 19 polegadas. Por dentro e por fora, o veículo traz poucos emblemas. Externamente, vê-se apenas o logotipo circular BullittTM aplicado na falsa tampa de combustível na traseira.
O original
Dois Mustangs GT 1968 fastback idênticos foram usados na filmagem de “Bullitt”, sucesso que estreou nos cinemas em 17 de outubro de 1968. Depois da filmagem, os carros seguiram caminhos diferentes: o veículo principal dirigido por McQueen foi vendido pela Warner Bros para um comprador privado e o outro – usado em muitos saltos na famosa cena de perseguição – foi enviado a um depósito de sucata. Este último ressurgiu em Baja, Califórnia, no início de 2017, mas o outro ficou perdido para a história. Até agora.
Sean Kiernan herdou o carro em 2014 do seu falecido pai, Robert, que o havia comprado em 1974. Para realizar o sonho da família, Sean contatou a Ford e trabalharam juntos para colocá-lo ao lado do novo Mustang BullittTM no Salão de Detroit.